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[...MARIA TERESA HORTA...]
Ponto de honraNão sou escravade lamentonem tento feridade enfeitenem uso a raivaque tenhocomo um alfangeno peitoNão talho o sanguenas pedrasnem uso palavras de ódioe não quero anéisde aceitepara enfeitar os meus olhosMaria Teresa Horta (1937-), Minha Senhora de Mim (1971)
2 comentários:
Apetece-me (porque a Sofia me o inspira...) deixar aqui alguma coisa de que, provavelmente já não se lembra: «A esfera da poesia não se situa fora do mundo, enquanto impossibilidade fantástica de um cérebro de poeta: ela pretende ser precisamente o contrário, a expressão não retocada da verdade, tendo precisamente por isso de rejeitar a falsa máscara daquela alegada realidade do homem civilizado». O autor é Nietzsche (Die Geburt der Tragödie, 8) e a tradutora foi a profª Teresa R. Cadete.
Para que conste que vos sigo com o máximo interesse.
O que muito nos honra!
Por acaso estávamos a pensar na semana que vem trazer um poema de Nietzsche, se chegarmos a um consenso até então... O lado mais animado da democracia, sem dúvida!
Obrigado pela sugestão e pela visita,
Mov.Poesia.R
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